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SINTESPB promove nesta terça debate sobre presença da mulher negra na política

O SINTESPB promove nesta terça-feira (19), no auditório da sede estadual, a partir das 9h, uma roda de conversa com o tema ‘O Empoderamento da mulher negra na política: espaços e trajetórias’. O evento, alusivo ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho, é promovido pela Coordenação de Raças e Etnia do sindicato, que tem à frente os dirigentes Edelson Ribeiro Duarte e José Luiz da Silva.

A mesa redonda contará com as seguintes convidadas: Estela Bezerra, deputada estadual pelo PT e formada em Jornalismo pela UFPB; Jó Oliveira, assistente social e vereadora do PCdoB em Campina Grande; Josi Barbosa, estudante de Pedagogia, residente na Casa Universitária e militante negra; Jussara Ferreira, assistente social, professora de História e integrante do Coletivo de Combate ao Racismo; e Rosilene Santana, pedagoga e militante dos Direitos Humanos. A mediação do encontro ficará a cargo de Lourdes Teixeira, coordenadora de Finanças do SINTESPB.

Esse ano, o tema central do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha é ‘Mulheres Negras no poder, construindo o bem viver’, que será desenvolvido ao longo do mês por várias entidades e organizações do Movimento de Mulheres Negras da Paraíba, compondo a agenda do Julho das Pretas.

A Coordenação de Ração e Etnia destaca a importância de lembrar a data, porque resgata a história das mulheres negras no Brasil, sempre marcada por luta e resistência, desde o período colonial, em que enfrentaram a escravidão, dirigindo insurreições como os quilombos, até os dias de hoje. José Luiz e Edelson Ribeiro disseram também que a intenção da pasta é buscar, com esse evento, trazer para a discussão o papel da mulher negra no contexto atual.

Origem

O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi criado durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, realizado em Santo Domingo, na República Dominicana, em 1992. Ao longo dos anos, a data vem se consolidando no calendário de luta do movimento negro e cumprindo o papel de denunciar as consequências da dupla opressão que sofrem as mulheres negras, com o racismo e o machismo. Em 31 de julho também é comemorado o Dia da Mulher Africana.

Mais sobre Tereza de Benguela

Tereza de Benguela liderou o Quilombo de Quariterê após a morte de seu companheiro, José Piolho. Conforme documentos da época, o lugar abrigava mais de 100 pessoas, com aproximadamente 79 negros e 30 indígenas. O quilombo, localizado no Vale do Guaporé (MT), resistiu da década de 1730 até o final do século XVIII. Tereza foi morta após ser capturada por soldados em 1770.

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