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SINTESPB está atento para a segurança dos profissionais de saúde do HULW

A Direção do SINTESPB tendo em vista à pandemia do coronavirus, que chegou ao Estado há cerca de 30 dias, continua vigilante com a situação da sua categoria, em especial com as condições de trabalho dos profissionais de saúde, que atuam no Hospital Universitário Lauro Wanderley. Esses profissionais demandam atenção redobrada pela exposição aos perigos de infecção que enfrentam no seu dia a dia, por atuar em um hospital de referência no combate à Covid 19.

De acordo com o secretário geral do SINTESPB, Clodoaldo Gomes, a preocupação maior do Sindicato no momento é fazer com que a administração do Hospital garanta a segurança aos profissionais de saúde, disponibilizando todo equipamento de proteção individual necessário ao trabalho para se evitar riscos de contaminação no exercício da profissão. O SINTESPB continua cobrando o respeito ao direito de afastamento das atividades presenciais para as pessoas a partir de 60 anos de idade e para aquelas classificadas como grupo de risco.

Clodoaldo Gomes disse ainda que, inicialmente, a luta do SINTESPB foi garantir junto à Reitoria que a maioria dos servidores técnico-administrativos e terceirizados da UFPB pudesse realizar suas atividades de forma remota. “E hoje temos a maioria da categoria desenvolvendo o teletrabalho em suas residências, contribuindo para evitar o contágio e garantir a saúde da categoria, o que já foi uma conquista. “Em uma segunda etapa, vamos continuar lutando para a garantia dos EPIs e a liberação dos companheiros e companheiras que são contemplados(as) na Instrução Normativa do Ministério da Economia e da própria OMS”, ressaltou.

Após a publicação da Portaria da Reitora Margareth Diniz, no dia 17 de março, que exclui os servidores e empregados do Hospital Universitário Lauro Wanderley da liberação do trabalho, o SINTESPB, através da diretora Valdinez Lima, e o Conselho Federal de Enfermagem, na pessoa de Ronaldo Bezerra e de alguns profissionais da enfermagem, participaram de uma audiência com a superintendente do HULW, Flávia Pimenta, com o objetivo de encontrar uma forma que permitisse o afastamento dessas pessoas, entre outras reivindicações.

Segundo Valdinez Lima, nesta reunião, foi acordado que a direção elaborasse um documento, onde todos os servidores da área de risco deveriam anexar seu laudo médico para comprovar sua incapacidade de estar na linha de frente no combate à Covid 19 e onde posteriormente foi elaborado um documento online pelo HULW/SEI/EBSERH e que havia saído duas listas com liberações dos servidores. Recentemente, as liberações foram revogadas pela administração do HULW.

A diretora do SINTESPB acrescentou que além da audiência com a superintendência do HULW, a Secretaria Geral do Sindicato enviou um ofício para a direção do hospital destacando a importância do isolamento social para garantir a vida das pessoas do grupo de risco e solicitando a liberação da catraca, mas como não recebeu resposta, a assessoria jurídica da entidade impetrou uma liminar na justiça para garantir esse direito. “A liminar foi indeferida em primeira instância, mas já recorremos da ação ao STF da 5ª região e estamos no aguardo, não podemos estar tranquilos sabendo que pessoas vulneráveis estão arriscando suas vidas no ambiente de trabalho”, desabafou ela.

Valdinez Lima orienta que os servidores e servidoras do HULW devem encaminhar qualquer irregularidade encontrada na execução do trabalho aos conselhos de classe,  Ministério Público e Ministério do Trabalho para fazerem as devidas denúncias, através dos endereços eletrônicos: www.corenpb.gov.br; www.cofen.gov.br e www.mppb.mp.br.

As denúncias direcionadas ao SINTESPB deverão ser encaminhadas para os e-mails: sintespbestadual@gmail.com e sintespb@fasubra.org.br.  

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