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SINTESPB discute sobrecarga de trabalho com superintendência do HULW

O SINTESPB esteve reunido na manhã desta quarta (28) com o superintendente do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), Marcelo Tissiani, para discutir a sobrecarga de trabalho para os servidores estatutários provocada pela greve dos trabalhadores ligados à EBSERH. Participaram da reunião os coordenadores Eurídice Almeida, Rafaella Prado, Luzinete Ferreira e o servidor Rômulo Xavier, da Comissão de Saúde.

Trabalhadores do Regime Jurídico Único reclamaram ao sindicato de que haveria uma sobrecarga de serviço em alguns setores do HU devido à redução de pessoal provocada pela greve dos servidores da EBSERH iniciada semana passada. Esta situação poderia provocar problemas laborais para os servidores estatutários, que não estão em greve, e colocar em risco a recuperação dos pacientes internados.

No encontro, Tissiani garantiu que há um acompanhamento rigoroso por parte da superintendência e do sindicato dos trabalhadores da EBSERH para que seja mantido o efetivo mínimo exigido por lei. “Só esclareço que, num momento de emergência, como foi a pandemia e como está sendo agora, temos a prerrogativa de mover o pessoal para os serviços que precisam continuar funcionando. Porém, mantemos o compromisso de zelar pela saúde de servidores e pacientes”, disse.

O gestor disse que, devido a greve, vários serviços foram interrompidos ou contingenciados. “Reduzimos as cirurgias em 60%, para evitar justamente que haja sobrecarga na enfermaria, laboratórios e CTI”, disse. Além disso, o HU, de acordo com ele, fechou alguns serviços, como o de oftalmologia e nefrologia, e reduziu outros, como gastroenterologia e neurologia. Cirurgias eletivas também se encontram suspensas.

Ainda assim, a superintendência se comprometeu a avaliar as reclamações levadas pelo sindicato para evitar que servidores sejam penalizados em alguns setores pela falta de pessoal. “Colhemos relatos de sobrecarga de serviço no CECAE (Centro de Endoscopia e Cirurgia Ambulatorial) e no ambulatório de Pediatria. Uma técnica de enfermagem relatou que ficou responsável por oito crianças em um turno”, reportou Luzinete Ferreira.

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