+0 - 0  by /Nenhum comentário

Reitor suspende reunião do CONSUNI e estudantes tentam impedir sua saída

A reunião ordinária do Conselho Universitário da UFPB – Consuni terminou em tumulto, inclusive com a presença de vários policiais, no final da manhã desta sexta-feira (30).

Tudo começou com a mobilização em peso dos estudantes, que ocuparam a SODS, local da reunião, para solicitar do órgão máximo da universidade que incluísse na pauta a definição de uma data para apreciação do dossiê elaborado pelo Comitê em defesa da Autonomia Universitária, no qual constam as irregularidades e arbitrariedades cometidas pelo atual reitorado, mas Valdiney Gouveia, presidente do Conselho, não acatou o pleito dos estudantes.

De acordo com Clodoaldo Gomes, conselheiro representante da categoria técnico-administrativa e diretor licenciado do SINTESPB, o reitor, intransigentemente,  mesmo com a aprovação da maioria dos conselheiros presentes, não quis abrir mão da sua prerrogativa de só agendar reunião após 72 horas.

A mobilização estudantil foi a revolta provocada pelo incidente de ontem, quando quatro estudantes da UFPB foram abordadas de forma agressiva pelo assessor da Reitoria, Oriel Farias, apenas por estarem portando adesivos do candidato à Presidência da República Luís Inácio Lula da Silva.

O estudante de Psicologia da UFPB Odara Morais, um dos líderes do movimento, revelou que desde a posse do reitor vem sendo registradas várias arbitrariedades como censura, agressões e assédios, contra estudantes, servidores técnico-administrativos e docentes. Ele citou ainda a cobrança exorbitante por locação das sedes das entidades representativas da comunidade universitária e das lanchonetes.

Odara Morais disse ainda que a proposta dos estudantes é que o CONSUNI apure essas irregularidades cometidas pelo reitor e peça a sua destituição do cargo.

O SINTESPB, através dos coordenadores Rafaella Prado e Mauro Barbosa esteve presente junto com alguns técnico-administrativos da base do Sindicato, apoiando a reivindicação dos estudantes.

+ 0 - 0

  Comentários do artigo

Seu e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.