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Comissão entrega hoje relatório à Reitoria da UFPB, que prevê retorno gradual e seguro ao trabalho presencial

A comissão intersetorial estruturante da política de retorno gradual e seguro às atividades presenciais na UFPB, integrada pelo Sintesp, Adufpb, DCE, representação dos Diretores de Centro dos 4 campi, da Comissão Institucional de Biossegurança e das Pró-reitorias de Graduação (PRG) e de Gestão de Pessoas (PROGEP), criada na última reunião extraordinária do Conselho Superior Universitário-Consuni, autoconvocada para discutir especificamente os efeitos da portaria número 1.060/2021, que exigia o retorno imediato ao trabalho presencial dos técnico-administrativos, entrega nesta terça-feira (16), às 16:00 horas, ao professor Valdiney Gouveia, uma minuta contendo os protocolos de Biossegurança exigidos e as condições mínimas para o retorno ao trabalho presencial.

Para Ednaldo Costa, que era um dos representantes do sindicato na Comissão, o texto é um documento amplo, que traça as linhas gerais da política da UFPB para retomar o trabalho presencial com menor nível de risco para nossas vidas enquanto técnico-administrativos, docentes, alunos, servidores terceirizados e da própria comunidade de usuários, e que já deveria ter sido concebido há mais tempo, muito antes dos planos e portarias de retorno, justamente por ser o guarda-chuva maior em que os planos, portarias, comissões e subcomissões de biossegurança devem se abrigar.

Segundo o Coordenador do Sintespb, o documento toma por base que boa parte dos servidores tem idade avançada ou tem comorbidades, que em algumas situações específicas o trabalho remoto consegue ser mais produtivo que o presencial, que neste período de recesso (o calendário acadêmico só retoma as aulas em fevereiro) não há demanda de trabalho presencial que justifique colocar 20-30 pessoas em um mesmo dia em um ambiente, de maneira que o retorno pode também ser gradual, organizado inicialmente na forma de escalonamento e o atendimento por agendamento.

 “É o que boa parte das Universidades e instituições de ensino vem fazendo, para ter um retorno consistente, baseado em evidências científicas e protocolos, para evitar um retorno a toque de caixa, arriscando perder vidas e ter que regredir em suas fases”, disse.

De acordo com Rachel Melo, outra representante do Sintespb na Comissão, na elaboração da minuta se levou em consideração as especificidades de cada unidade administrativa e os protocolos de segurança, tratando dos cuidados de higienização, ventilação, distanciamento, uso de EPis, vacinação, disponibilização de álcool a 70º, verificação de temperatura, cuidados com equipamentos de uso coletivo (como adaptações de bebedouros, por exemplo), abrangendo salas de aula, bibliotecas, banheiros, restaurantes universitários, transportes, laboratórios e clínicas,

A dirigente do Sintespb disse que o documento contém a indicação de que o retorno deva se dar de forma planejada, gradual e segura, prevendo um calendário dividido em quatro fases, que se estende até o dia 21 de fevereiro, data que está marcada para o início das aulas na UFPB, e que, nesta reunião de hoje, espera que o bom senso prevaleça. “Nossas expectativas são também de que o prazo estipulado na Portaria 1061 seja revisto para que se respeite a política construída pelas representações sindicais, de discentes e de vários centros de ensino da UFPB, de forma democrática e colaborativa”, destacou Rachel.

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