+0 - 0  by /Nenhum comentário

Assembleia de servidores da UFPB aprova adesão à greve nacional da Educação marcada para 15 de maio

Os servidores técnico-administrativos da UFPB aprovaram na manhã desta sexta-feira, 10 de maio, em assembleia geral, convocada pelo SINTESPB, sindicato representativo da categoria, paralisar suas atividades no próximo dia 15 de maio, para se integrar à greve nacional da Educação, indicada pela FASUBRA, CNTE e ANDES, com o apoio das centrais sindicais, e continuar pressionando o Governo Federal contra o corte de 30% no orçamento das universidades.

Os servidores técnico-administrativos da UFPB também deliberaram por um calendário de mobilização, que começa com panfletagem na próxima segunda-feira, às 07:30 h da manhã, em frente ao portão principal do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes-CCHLA, que tem continuidade na terça-feira, no mesmo horário, desta feita tendo como local o Hospital Universitário Lauro Wanderley. Na ocasião, os profissionais do HU estarão oferecendo à comunidade serviços como teste de glicemia, verificação da pressão arterial entre outros.

No final da assembleia, o diretor de Arte e Cultura do SINTESPB, o maestro Vasconcelos Júnior, prestou uma homenagem às mães ao som do seu trompete. 

 

15 de Maio: Greve Nacional da Educação

A programação da quarta-feira, Dia 15, prevê que os técnico-administrativos em conjunto com os professores e estudantes da UFPB estarão a partir das 08:00 horas no Lyceu Paraibano, para se unirem aos demais trabalhadores em educação das esferas federal, estadual e municipal de onde sairão em caminhada em direção ao Parque da Lagoa, local onde estará acontecendo, simultaneamente, uma exposição de extensionistas e pesquisadores que vão estar mostrando à população sua produção acadêmica. A caminhada está prevista para se encerrar às 14:00 horas, na Praça dos Três Poderes, quando   os manifestantes irão participar no plenário da Assembleia Legislativa de uma audiência em defesa da educação pública.

A Greve Nacional da Educação foi motivada pela onda de ataques do governo Bolsonaro ao setor, em especial às universidades e aos institutos federais, a exemplo do corte significativo de recursos, e contra o desmonte da educação pública, de qualidade e gratuita.

A presidente do SINTESPB, Geralda Victor, disse que a categoria que representa está muito revoltada e a unidade com os demais segmentos que formam a comunidade universitária promete um grande movimento de protesto contra os maus tratos impostos pelo Governo Bolsonaro às universidades e à educação de um modo geral. “Não vamos parar por aqui, o dia 15 será apenas um recado do que ainda podemos fazer, é o pontapé inicial que nos levará à greve geral da classe trabalhadora, marcada para 14 de junho.”, ressaltou ela.

+ 0 - 0

  Comentários do artigo

Seu e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.