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SINTESPB marca seu novembro com programação alusiva à prevenção do câncer de próstata e combate ao racismo.

O auditório do SINTESPB, nesta segunda-feira, 13, foi palco de mega programação alusiva ao Novembro Negro e Azul, promovida pelas Diretorias de Gêneros, Raça e Etnia e Saúde.

As atividades tiveram início às 08 horas da manhã com a recepção da equipe de Estagiárias do Departamento de Enfermagem da UFPB, coordenada pela professora e enfermeira Vilma de Pontes Ferreira, através da distribuição de material preventivo e informativo sobre as doenças do aparelho reprodutor masculino que mais matam os homens, na atualidade.  Sobre a prevenção do câncer de próstata, a professora Vilma Pontes e sua equipe apresentou um workshop com o objetivo de explicar melhor todos os aspectos envolvendo o Câncer de próstata e a importância da prevenção.

A Diretora de Saúde, Rosilda Batista,disse que a intenção de sua pasta é aproveitar todos os espaços e eventos do SINTESPB para investir na prevenção de doenças e conscientizar a categoria sobre a necessidade de se cuidar para se viver mais e melhor.

Concluída a parte da Diretoria da Saúde, foi a vez de começar os  Diálogos Orgânicos, abordando vários temas relacionados à negritude, contando com a parceria dos movimentos sociais da Paraíba envolvidos com a temática negra.

A programação da Semana da Consciência Negra do SINTESPB foi aberta com a apresentação do cantor Escurinho, que fez, apenas com o pandeiro e o gogo, um verdadeiro show.

O ponto alto da programação elaborada pela Diretoria de Gênero, Raça e Etnia do SINTESPB foi a realização de painéis enfocando temas como gênero, sexualidade e relações étnico-raciais, racismo institucional, a questão da cota e igualdade racial. Todas essas discussões foram ministradas por pessoas qualificadas e que dominavam  a temática abordada. No primeiro tema apresentado, a professora da UEPB Nádia Farias trouxe para a discussão um material onde a mulher em especial a negra só é encarada como mercadoria, isso em todos os meios de Comunicação. Já o sindicalista e mestre em Educação Cristiano Zenaide fez uma retrospectiva do racismo da época da escravidão para chegar aos tempos atuais, cuja conjuntura pode nos levar a um grande retrocesso. Na última mesa, a historiadora e professora  Solange Bento Rocha  discorreu sobre o que é igualdade racial.

O encerramento do Diálogos Orgânicos foi marcado pelo lançamento do livro “Por uma Educação para os novos tempos”, organizado pelo Movimento Negro e a apresentação de músicas afro-brasileiras pelos  grupos J.B do Coco e Tirinete de Campina Grande.

A Diretora de Gêneros, raça e etnia do SINTESPB, Edna Morais, disse que o evento obteve êxito ao cumprir o seu papel de incentivar a inclusão social e de combater os obstáculos do racismo velado que ainda existe no âmbito das instituições, inclusive nas entidades não governamentais.””A promoção de eventos dessa natureza serve para a conscientização  e para que a cultura do racismo seja cada vez mais desmascarada e combatida, entendemos que só com a compreensão de todos, o respeito às diferenças e aos pontos de vista de cada um teremos a unidade necessária para construir uma sociedade mais inclusiva”, destacou Edna Morais.   

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