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SINTESPB dá início à campanha salarial 2015 dos servidores das universidades federais no Estado

O SINTESPB, através das atividades de mobilização com paralisação alusivas ao Dia nacional de Lutas, lançou nesta terça-feira, 03 de março a campanha salarial 2015. No entanto o pontapé inicial foi dado, no último sábado, com a entrega de uma carta à senadora Fátima Bezerra solicitando o seu apoio à pauta de reivindicações dos servidores federais.

As atividades do Dia Nacional de mobilização com paralisação, que obtiveram uma boa repercussão na mídia estadual, começaram logo cedo com concentração no Portão do CCHLA, panfletagem e ato público. Em seguida, os servidores saíram em arrastão por todos os centros do campus I da UFPB convidando os resistentes a paralisarem as atividades e se incorporarem à programação do Dia Nacional de Lutas.

Após a caminhada, os manifestantes se dirigiram à sede do SINTESPB onde foi servido um café da manhã e para assistirem ao Debate “Os desafios dos trabalhadores na atual conjuntura política e econômica do país”, ministrada pelo Doutor Roberto Veras, professor de Sociologia da UFPB e ex-assessor da Cut.

O debate foi prestigiado com a presença de representantes de vários sindicatos dos servidores públicos federais na Paraíba, a exemplo da ADUFJP-Secção Sindical, através do presidente Jaldes Menezes; Antônio Bechara, Sindsprev-PB e das centrais Sindicais CTB, representada por Cristiano Zenaide, Cut, Rogério Braz, e Conlutas David Lobão, além da participação massiva da categoria.

Na sua explanação, o professor Roberto Veras fez uma análise de todos os ciclos porque passou o capitalismo até os dias atuais e também comparou a militância de antes com a da atualidade e disse que a diferença é que nos anos 80 todo espaço servia de palco para a discussão política seja nos sindicatos, nas CEBS, nos organismos dos estudantes e igrejas. “Hoje essas organizações se institucionalizaram, perderam a capacidade de elaboração política, que ocorre não da cabeça dos cientistas, mas sim da prática social”, ressaltou.

Em relação à conjuntura política, ele destacou que os governos democráticos progressistas eleitos na América Latina pelos movimentos populares não avançaram muito na elaboração de uma política alternativa, foram aquém, “no entanto mesmo a pouca mudança implementada está gerando uma revolta nos setores dominantes e das elites, em especial no Brasil, que estão desqualificando e querendo a todo custo colocar abaixo estes governos, com o apoio da grande mídia”, explicou.

Como desafios a serem enfrentados pelos trabalhadores e o movimento sindical, Veras citou a necessidade de trazer os jovens para a luta, adotar novas linguagens e atualizar o repertório.

Como encaminhamento desse debate, ficou agendada para o dia 14 de março, uma reunião no auditório do SINTESPB, a partir das 09:00 horas, com todas as entidades sindicais, representativas dos servidores públicos federais da Paraíba, para discutir a reestruturação do Fórum de entidades dos SPFs, no Estado. Também foi retirado que os servidores públicos federais devem participar, no dia 13 de março, das mobilizações em defesa da Petrobrás, da democracia e contra o Golpe.

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