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SINTESPB CONVOCA CATEGORIA A SE INTEGRAR AO DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO

SINTESPB CONVOCA CATEGORIA A SE INTEGRAR AO DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO

“TODOS MOBILIZADOS NA DEFESA DA EDUCAÇÃO E DA SAÚDE PÚBLICAS”

O Sintespb convoca os trabalhadores técnico-administrativos em educação Superior Pública na Paraíba a paralisarem as atividades no próximo dia 6 de julho, quarta-feira,para participar das mobilizações do Dia Nacional de luta convocado pela Fasubra, que tem como pauta a Defesa da Saúde e da Educação, pelo cumprimento dos acordos de greve, contra a PEC 241 (que congela os gastos públicos por 20 anos) e a reforma da Previdência.

A paralisação é decorrente da necessidade de mobilização e denúncia do momento atual enfrentado pelos trabalhadores no Brasil, de incerteza e ataques aos direitos trabalhistas e sociais.

Como parte da mobilização nacional, na Paraíba o Sintespb estará promovendo o seguinte calendário de mobilização:

TERÇA, 5/7, a partir de 8:30, com concentração no Sintespb, caminhada pelos centros da universidade, com carro de som e panfletagem;

QUARTA, 6/7, 10:00, assembleia geral na sede do Sintespb para referendar a paralisação; às 15:00, Ato Político-Cultural em Defesa da Democracia, em frente ao IFPB, que contará com a participação de artistas locais como Pau de Dar em Doido, Escurinho, Bebé de Natércio e Mestre Fuba.

Razões para a paralisação: projetos “bomba” que atacam o serviço público e os trabalhadores

Após o afastamento da então presidente Dilma Rousseff, o governo golpista do vice-presidente Michel Temer assumiu interinamente a presidência implantando medidas drásticas que afetam toda a população brasileira. Além disso, a incerteza de cumprimento do Termo de Acordo firmado com o funcionalismo público ao final de 2015 tem deixado os servidores públicos federais do Executivo em estado de alerta.

Infelizmente, é quase certo que a maioria dos deputados e senadores tende a dar total apoio às medidas de Temer, sinalizando para aprovação de projetos que prejudicam servidores públicos caso não haja mobilização popular. Destaque para a mais nova surpresa do governo interino, a PEC 241/16, que define teto para despesas da União e estados, congelamento dos investimentos em políticas públicas e despesas com pessoal (concursos e reajustes de salários) e prevê aumento da contribuição previdenciária de 11 para 14%. A preocupação do estado seria apenas com o pagamento da dívida pública, sem previsão de reajuste para o funcionalismo público durante 20 anos.

Sem direito a greve

Esses ataques são estratégicos e sistematizados. Aos trabalhadores resta uma única alternativa, a construção de uma Greve Geral. O governo ciente desta reação anunciada pelos trabalhadores, se movimentou no Congresso Nacional. O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB/AL), alvo de investigações na Operação Lava Jato, colocou nesta semana como prioridade a aprovação do PLS 327/14, que restringe o direito de greve dos servidores públicos.

Saúde e educação

Direitos constitucionais adquiridos pelo povo brasileiro como a educação e saúde correm sério risco de serem transformados em mercadoria. As ações do governo interino têm demonstrado o perfil capitalista e impopular, revelando descaradamente intentos de privatização desses setores.

O desmonte do Ministério da Educação, a Desvinculação de Receitas da União (DRU) mecanismo que retira a obrigatoriedade do governo de destinar parte das receitas dos impostos e contribuições a determinado órgão, fundo ou despesa – que retira orçamento da saúde e educação são algumas ações de Temer, que trarão grandes prejuízos à população. Portanto, há muitos motivos para que o funcionalismo público se unifique para lutar contra os ataques do atual governo.

Diante disso, o Sintespb, seguindo a orientação da Fasubra, convoca toda sua base a se integrar ao calendário de mobilização proposto por seu sindicato.

SERVIDOR, SE VOCÊ NÃO LUTAR, SEU SALÁRIO VAI ARROCHAR

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