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O SINTESPB CONTINUA SUA JORNADA DE LUTAS COM ATO PÚBLICO EM DEFESA DOS HUs E DE SEUS TRABALHADORES

Após 17 meses da gestão do Hospital Universitário Lauro Wanderley sob a responsabilidade da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares-EBSERH, que veio quebrar a tradição de consulta prévia à comunidade universitária para a direção do HU, uma conquista dos três segmentos, faz-se necessária uma avaliação para detectar se as justificativas apontadas pelos seus defensores estão correspondendo do ponto de vista das melhorias na prestação de serviços à comunidade, ao ensino e à pesquisa e principalmente no que diz respeito ao enfrentamento da crise financeiro-administrativa tão alegada por aqueles que levantaram a bandeira desse modelo de empresa pública de direito privado.

Em relação a financiamentos, observa-se que ainda não estão definidos os recursos necessários e permanentes para atender às demandas apresentadas pelo hospital, que continua funcionando de forma precária e com falta de material e produtos farmacêuticos. Pouco foi feito também para a adequação da sua estrutura física, a exemplo do Centro Cirúrgico, onde verifica-se poucas salas em condições de funcionamento, além do centro de imagem que se encontra em obras há mais de dois anos e por falha no projeto não atende às exigências dos órgãos de fiscalização.

Essa carência tem provocado a redução do número de internações, atendimentos e procedimentos, acarretando prejuízos aos usuários.

No que tange à gestão administrativa, observa-se uma burocratização excessiva, com pessoas muitas vezes pouco capacitadas para os cargos que foram designadas.

Percebemos algumas mudanças quanto ao controle de acesso à instituição e a contratação de novos trabalhadores, através de concurso público, mas que certamente não suprirá a demanda, uma vez que o volume de funcionários que estão se afastando para a aposentadoria, em consequência da desmotivação para continuar na labuta é cada vez mais crescente.

O SINTESPB vem reafirmar a sua tese de que a solução para os problemas nos hospitais universitários não será equacionada com a mera transferência de responsabilidades das universidades para uma empresa de direito privado. Para sanar estas deficiências nos Hus, continuamos a ressaltar serão necessários novos investimentos, melhores condições de trabalho e gestões democráticas e eficientes.

Nesta Jornada de Lutas, o SINTESPB não poderia esquecer dos HUs e por isso conclama a comunidade universitária (professores, técnico-administrativos, estudantes e usuários) e a sociedade no geral para manter-se vigilantes na defesa desse patrimônio voltado para o ensino, a pesquisa, extensão e prestação de assistência à saúde da população 100% pública.

PARA TANTO CONVIDAMOS OS NOVOS TRABALHADORES DO HULW/EBSERH A FILIAREM-SE AO SINTESPB E NA UNIDADE FORTALECERMOS A LUTA SINDICAL.

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