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Dia Nacional de Paralisação da Educação na UFPB é marcado por várias atividades

O SINTESPB em conjunto com a ADUF-JP se integrou ao Dia Nacional de Paralisação na Educação, que foi promovido em todo o país por várias entidades ligadas à educação contra o PL 257/16 que prevê a renegociação das dívidas dos Estados com a União, prejudicando os servidores públicos e a população, e o projeto “Escola sem Partido, denominado Lei da Mordaça.

A programação elaborada para marcar este Dia  teve início com uma palestra em comemoração ao Dia dos Pais, atividade já agendada pelo SINTESPB, através da Diretoria de Arte e Cultura, que contou com a participação do diretor presidente da  Codisma, diácono  Sebastião Geriz Sobrinho, que falou sobre a importância da  Família. A presidente do SINTESPB, Marizete Figueiredo, elogiou a palestra e a organização do evento, que teve à frente a diretora da pasta, Digenalva Isaias.

Às 10:30 horas, no mesmo local, auditório do SINTESPB, foi realizada  uma discussão seguida de debate com o presidente da Aduf-JP, professor Marcelo Sitcovsky e o secretário de Combate ao Racismo da CUT-PB, Mauro Plácido que falaram sobre ‘As consequências do PL 257/2016, PEC 241 para o serviço público e para os trabalhadores e outras medidas que retiram direito dos trabalhadores na conjuntura atual’.

Para mediar o debate participaram da mesa o vice-presidente do SINTESPB, Severino Ramos e o secretário geral, Rômulo Xavier, que fizeram uma apresentação do que significam esses projetos.

O professor Marcelo destacou em sua exposição que caso aprovado o PLP 257/16 será o desmonte total do serviço público. ”Sua aprovação trará restrição salarial, aumento da Previdência e  acabarão com os nossos PCCR”, destacou. O presidente da ADUF – Sessão Sindical João Pessoa, ressaltou ainda que para o enfrentamento desses projetos que ferem as conquistas dos servidores públicos a melhor estratégia é a unidade dos movimentos. “Que possamos vencer as divergências pontuais e unificar a luta para vencer esses retrocessos que estão para acontecer”

O representante da CUT estadual, Mauro Plácido, que é da diretoria do SINDSPREV, apresentou todos os riscos a que estão sujeitos não somente os servidores públicos, mas toda a classe trabalhadora.  Seu pensamento foi na mesma direção do professor Marcelo no que diz respeito a importância de relevar posições políticas diferentes  em prol da unidade da classe trabalhadora. “Nós juntos somos fortes, já derrotamos a Alca, elegemos um operário para a presidência da República e isso não é pouca coisa não, temos que ter a compreensão de que só é adversária dos  trabalhadores a classe dominante”, afirmou Mauro Plácido.

Após a explanação do tema pelos ministrantes, deu-se início ao debate que foi bastante concorrido. Na oportunidade, foi sugerida uma nota de repúdio contra a atitude do deputado Nelson Marchezan, que chamou de vagabundos os servidores públicos.

A programação do Dia Nacional de Paralisação na Educação em João Pessoa teve continuidade à tarde quando, no Centro de Vivência, com um ato bastante prestigiado, foi lançada a Frente Paraibana contra a Lei Escola sem Partido, também chamada – Lei da mordaça, que é antidemocrática e prejudicará a qualidade do ensino.

A Presidente do SINTESPB, Marizete Figueiredo, elogiou a discussão e o debate produzido e disse que mais uma vez o Sindicato acerta em trazer para o seio da categoria essa realidade que caso concretizada afetará os servidores públicos e a sociedade.

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