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Coordenadora da FASUBRA convoca os servidores da UFPB para lutar contra a consolidação do Golpe

Os desafios dos trabalhadores numa conjuntura de retirada de direitos foram discutidos e apresentados nesta manhã, no auditório do SINTESPB, pela coordenadora geral da FASUBRA Léia de Souza Oliveira, em evento que reuniu a categoria técnico-administrativa da UFPB e representantes das centrais sindicais CUT e CTB, representadas por Joel Nascimento e Cristiano Zenaide, respectivamente.

Léia Oliveira iniciou sua fala fazendo uma análise conjuntural do Governo democrático-popular de Lula e Dilma para a classe trabalhadora, em especial do serviço público, onde foram registrados avanços significativos, mas que também em alguns aspectos deixou a desejar. “Nós, movimento sindical, temos uma parcela de responsabilidade porque não soubemos nos comportar diante de um Governo do nosso campo, muitas vezes nos acomodamos”, confessou a coordenadora da FASUBRA avaliando a postura das centrais sindicais e movimentos sociais.

Ela fez também um contraponto dos Governos de Lula/Dilma com o do governo golpista de Michel Temer, que veio para retirar direitos dos trabalhadores, implantar o retrocesso e acabar com o serviço público, massacrando o povo brasileiro, através das reformas Trabalhista e Previdenciária. “Não vamos pensar que a reforma trabalhista aprovada só prejudica os trabalhadores do regime celetista, nós do serviço público também vamos ser atingidos pelo menos no aspecto do negociado sobre o legislado, isso a princípio”, explicou.

Após a palestra, a coordenadora da FASUBRA participou do debate com os presentes, respondendo as perguntas do plenário, que em sua maioria era sobre as questões específicas dos trabalhadores das instituições federais de ensino superior, como aposentados, plano de carreira, corte do orçamento para as universidades e campanha salarial.

Segundo a dirigente da FASUBRA, o Governo Temer não tem credibilidade e representatividade para negociar com a categoria técnico-administrativa das universidades sobre a carreira. “Não vamos arriscar em discutir nossa carreira com esse governo ilegítimo, neste atual momento, o mais importante é aglutinar forças  contra as reformas e lutar contra a consolidação do golpe”, destacou.

Léia Oliveira encerrou sua fala dizendo que a batalha não está perdida, ressaltou a construção da unidade como ferramenta indispensável nesta luta contra o ataque à classe trabalhadora e contra o golpe. Ela deixou ainda um recado: “agora a unidade tem que acontecer de fato, nas ideias, nas ações e na luta, não apenas na formação de chapas para a disputa eleitoral”, explicou.

A presidente do SINTESPB, Marizete Figueiredo, disse que o debate foi bem prestigiado e atendeu às expectativas da categoria ao abordar temas importantes do dia a dia dos servidores técnico-administrativos das universidades. “Foi qualificada a palestra da companheira Léia e importante no cenário atual porque veio alertar nossa categoria dos perigos que corremos e incentivar para o fortalecimento da luta”, comentou a presidente do SINTESPB.

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